Atividades do projeto Segundo Tempo serão paralisadas

(Professor de Educação Física Adriano Tavares) O projeto Segundo Tempo deverá ser paralisado no município de Itapajé. A informação é do gerente de lazer do SESC-Ceará, Miguel Ventura. Segundo ele, o projeto, desenvolvido em parceria entre SESC e o Ministério dos Esportes em dezesseis municípios cearenses, sofrerá paralisação para prestação de contas, a partir do mês de agosto, do convênio entre as duas instituições e as prefeituras contempladas. Concomitantemente, o SESC-Ceará solicitará ao governo federal a renovação do convênio, inclusive com a perspectiva de ampliação do número de crianças beneficiadas de oito para dez mil. O Segundo Tempo deveria ter sido suspenso já em 31 de dezembro de 2010, mas como houve atraso nos repasses das verbas por parte do Ministério dos Esportes, o projeto foi prorrogado até que os recursos fossem liberados. Certo é que no dia 31 deste mês as atividades terão fim. No entanto, Ventura afirma que a suspensão das atividades poderá ser apenas temporária, a exemplo do que ocorreu no ano de 2007, quando o programa foi suspenso por seis meses para avaliação e prestação de contas. A interrupção, deverá ser de pelo menos quatro meses, mas não está assegurado que o projeto seja retomado nas mesmas cidades onde acontecem atualmente, pois as parcerias com as dezesseis prefeituras também serão avaliadas. Em entrevista ao departamento de jornalismo da Atitude FM, no dia 11 de julho, o secretário de educação do município, professor Francisco Saraiva, desmentiu a informação de que o projeto Segundo Tempo estaria prestes a ter fim. Saraiva se mostrou surpreso com a informação e disse que não havia nenhum comunicado oficial do SESC. Mas de acordo com Miguel Ventura, as prefeituras têm conhecimento de que o convênio para execução do projeto Segundo Tempo tem começo, meio e fim. O projeto Segundo Tempo teve início em Itapajé no ano de 2006 e atualmente atende seiscentas crianças no contraturno escolar. O Segundo Tempo tem por objetivo democratizar o acesso à prática e à cultura do Esporte de forma a promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens, como fator de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida, prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social.