domingo, 31 de julho de 2011

Os evangélicos e a política

Mudança do sistema

Há pessoas bem intencionadas ao entrarem no sistema político-partidário, mas os mesmos continuam bem intencionados, porém conformados com a corrupção do sistema. É necessária a mudança no sistema e nunca se conformar com a podridão do mesmo. Onde a cosmovisão cristã entra para quebrar o caciquismo, populismo e outras mazelas?

Igrejas que impõem candidatos

Há muitas igrejas nesse dias que apresentam ou impõe seus candidatos, muitas vezes não diretamente a Igrejas, mas aos pastores pertencentes ao ministério ou denominação. Denominações, como agências do Reino de Deus, devem ensinar princípios a serem observados pelos crentes na hora de votar, mas nunca, de forma alguma, colocar um nome como a única opção do membro daquela igreja. Como disse o sociólogo evangélico Paul Freston: “Nossa preocupação tem que ser com a promoção do Evangelho e não com a promoção dos evangélicos” e o teólogo Paulo Romeiro completa: “Precisamos de candidato evangélico e não candidato dos evangélicos”.
Há denominações ou congregações locais que lançam candidatos oficiais segundo a conveniência política e vantagens financeiras, literalmente falando: compra de voto, com trocas ou ganho de terrenos, bens etc. Isso é o cúmulo do absurdo elevado ao quadrado!

Pode pastor ser candidato?

Não há uma proibição bíblica a respeito, mas pelo uso mínino do bom-senso, o pastor deve evitar envolvimento com política-partidária, pois o mesmo terá que defender os interesses do partido e se comprometer com as manobras naturais da campanha. Pastor já é uma ocupação muito sublime, mas muitos com sede de poder não se conformam e logo entram nessas disputas. Fica o ecoar de alerta proferido pelo pastor Claudionor de Andrade:

Muitos estão falando se perguntando, se o pastor pode ser advogado, jornalista, médico, empresário, filósofo, porque o mesmo tem que evitar a política? A resposta é simples. Política é demasiadamente delicada, pois muitos membros da igreja ficaram ofendidos ao verem seus pastores aliados a um partido que nunca lhes agradou ou então fazendo o lobby daquele político que arruinou a cidade na última gestão. O pastor sábio evita confusão e deixa a política para os verdadeiramentes preparados!

Conclusão

A política evangélica tem muito que melhorar, pois os mesmos não têm feito diferenças significativas na sociedade. Alguns buscam seus próprios interesses ou interesses da denominação (como concessões de rádio e TV). O político cristão deve basear sua vida nos princípios da Palavra de Deus e agir eficazmente na função em que foi eleito.

Fonte: teologiapentecostal.blogspot.com

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