sexta-feira, 30 de abril de 2010
Entrevista com Oscar Silva Pré-Candidato a Presidencia da República pelo PHS 31
Livre às críticas quanto aos posicionamentos políticos e direcionamentos partidários, personagens maranhenses, em contextos distintos estão taquigrafados na política nacional. Nas eleições de 2010, mais um maranhense será presidenciável: Oscar Silva, lançado como pré-candidato pelo Partido Humanista da Solidariedade (PHS). Em entrevista, Oscar mostra quem é esse maranhense e o que pensa sobre o Maranhão dos presidenciáveis.
Nascido em Mirador, interior do Maranhão, aos 54 anos, Oscar Silva migrou em setembro de 1961, para a cidade de Imperatriz, segunda maior do estado, onde viveu até os 17 anos de idade, quando então foi mandado pela mãe para a capital federal para estudar. Morou com a única irmã em Brasília sob as bênçãos da mãe interiorana e já viúva, que preferiu ver o filho longe a tê-lo sem perspectiva por perto. “Tive muita dificuldade de conseguir emprego, fui dispensado do Exército por ser arrimo de família e comecei a trabalhar numa empresa como apontador e depois como vendedor, fui datilógrafo e em 1978 passei no concurso do Banco do Brasil, onde fui funcionário por 14 anos”, lembra Oscar Silva.
Em 1982, já formado em Direito pela Universidade do Distrito Federal foi contratado como professor pela mesma faculdade, onde lecionou por oito anos até ser contratado pelas faculdades integradas do Distrito Federal. Em 1995 com a morte da mãe passou a se dedicar exclusivamente ao escritório de advocacia construído desde 1983). Casado, pai de quatro filhos, já avô de um neto, Oscar Silva é o pré-candidato a presidência da República.
O Partido tem musculatura para essa empreitada à candidatura á presidência?
Oscar Silva – Acreditamos que temos força, mas antes temos uma sustentação ética e moral, não vamos conceder legenda a ninguém com ficha suja, que esteja respondendo a processos em segunda fase, contra o erário ou crime hediondo. Temos outras propostas para apresentar à sociedade.
Como vê sua presença diante dos outros nomes maranhenses ao mesmo cargo?
A nossa candidatura é alternativa. Historicamente temos candidatos definidos, só alternam o poder entre si e o povo não tem opção, só de homologar o que já ficou escolhido por grupos estabelecidos, estamos passivos de uma correção e a ela poderá ser dada.
Como político, como você observa a quantidade de maranhenses candidatos à presidência da República?
O Maranhão é um estado que tem um valor histórico político grande, não pode ser desconsiderado que já teve grandes políticos. O Sarney foi presidente numa situação crítica, foi incluído na vice-presidência contrariando sua trajetória e teve que migrar para outro partido. Quando assumiu o governo as circunstâncias não eram favoráveis. Mas ele tentou. Os outros que já foram candidatos à presidência o foram apenas como uma busca para colocar alguém do Nordeste para trazer influência para a região. Mas por outro lado o Maranhão não pode ficar ausente no cenário nacional.
Como começou sua vida política?
A minha vida política começou pelo Direito, minha convivência com a comunidade carente, as reivindicações da população de Ceilândia (hoje considerada a maior concentração de nordestinos no Distrito Federal), uma área com sérios problemas fundiários, onde participei da fundação do bairro setor O e fundei a Associação de Moradores. Fui presidente do Ceilândia sport clube (entre 1985 a 1987) e o clube de futebol profissional chegou a participar de campeonato nacional em 1987.
Já foi candidato a mandato eletivo?
Fui candidato a deputado federal em 1986, primeira eleição de Brasília, quando tive 6.030 votos. Estava nas campanhas das Diretas-Já e participei da Campanha pela Anistia. Participei da fundação do PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro). Fui também fundador do Partido Liberal no Distrito Federal e depois me desativei da política, depois voltei para atuar no PHS.
Por que se filiar ao PHS?
Encontrei nos ideais do partido o que acredito que seja solução viável com o humanismo e o solidarismo.
Participou da sua ampliação no Distrito Federal a partir de 2002 e em 2005 fui eleito secretário geral do PHS, integrante da comissão executiva nacional e fui reeleito em novembro de 2008. Um grupo dissidente no Partido Social Cristão, que apoiou Collor à presidência, formou o Partido da Solidariedade Nacional, e depois o Partido Humanista se fundiu e gerou o PHS.
Fonte: O Imparcial
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