quarta-feira, 20 de abril de 2011

Criada subcomissão antidrogas na Assembléia Legislativa do Ceará

Um assunto debatido quase que diariamente no plenário da Assembleia Legislativa ganha atenção especial. Começa a funcionar a subcomissão antidrogas, ligada diretamente a Comissão de Defesa Social. Segundo o presidente da subcomissão, deputado Delegado Cavalcante (PDT), o grupo irá discutir tratamento, prevenção e combate às drogas.

O parlamentar explica que a primeira providência que a subcomissão fará é um diagnóstico sobre as drogas no Ceará, tanto lícitas quanto ilícitas. Segundo o pedetista, esse levantamento será sobre todos os pontos relacionados ao problema, como a dependência, contingente de policiais que combatem o tráfico de drogas, dentre outros. A partir desse estudo, informa, é que o colegiado comerá a realizar audiências públicas.

Profissionais

Cavalcante diz esperar contar, nas discussões da subcomissão, com a participação de especialistas no assunto, ou seja, profissionais que entendam sobre o combate e a prevenção do uso das drogas, bem como sobre o tratamento de dependentes químicos, que segundo afirma, é um ponto que deixa a desejar.

A subcomissão, revela, também fará visita de campo. O deputado destaca que duas visitas já estão agendadas a instituições católicas que tratam de dependentes, uma fica em Guaratinguetá, em São Paulo e a outra na cidade de São João Batista, em Santa Catarina.

Além de Cavalcante, fazem parte do grupo os deputados Danniel Oliveira (PMDB), Eliane Novais (PSB), Ferreira Aragão (PDT) e Ronaldo Martins (PRB). A subcomissão terá 180 dias para cumprir seus trabalhos. O deputado Danniel Oliveira acredita que a grande contribuição que a subcomissão dará ao debate sobre as drogas é a informação. Na visão do parlamentar, a informação sobre as drogas pode evitar que os jovens entrem nesse mundo.

Ele aponta que segundo levantamentos feitos pela Central Única das Favelas (Cufa), existem hoje, no Ceará, 100 mil pessoas viciadas em crack, sendo 30 mil apenas em Fortaleza. Mas para ele, há uma preocupação ainda maior, uma nova droga, mais potente do que o crack, que está entrando no Brasil através da Bolívia e do Peru. É o Oxi, uma mistura de base de cocaína, querosene ou gasolina, diesel, solução de bateria, cal e permanganato de potássio.

Fonte: Jornal Diário do Nordeste

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