O prefeito de Itapajé, a 125 quilômetros da Capital, Francisco Marques Mota (PP), e o vice-prefeito, José Janairton Alves (PT), tiverem os mandatos cassados ontem, durante sessão plenária do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/CE), no julgamento de um recurso contra a decisão do juiz eleitoral daquele município, que já havia julgado procedente a ação de impugnação.
Na sessão do dia 15 de setembro, o juiz relator do processo, Raimundo Nonato Silva Santos, votou pelo improvimento do recurso, solicitando a inelegibilidade dos gestores por oito anos dos gestores, a anulação dos votos obtidos, além de determinar a sucessão do segundo eleito – já que a nova legislação eleitoral prevê que o segundo mais votado assuma. O voto do relator foi acompanhado por mais dois juízes. No entanto, um impasse gerado por outros dois magistrados ocasionou o pedido de vista do juiz Cid Marconi.
Entretanto, na sessão de ontem, Marconi acompanhou o voto do relator, negando o recurso. Por três votos a dois a Justiça Eleitoral manteve a cassação, declarando-os inelegíveis por oito anos e ordenado a posse do outro candidato eleito. No início da noite de ontem, a reportagem do jornal O Estado tentou entrar em contato como o prefeito cassado de Itapajé, mas não conseguiu.
O prefeito, que também é o padre da cidade, foi acusado de compra de votos na última eleição municipal. De acordo com o processo, um empresário que coordenava a campanha de Marques oferecia emprego em troca do voto. João Batista Braga (PTB) deve ser empossado pela Câmara Municipal de Itapajé. Marques ainda pode recorrer da sentença.
Fonte: www.oestadoce.com.br
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