Roberto Mesquita, ontem, ainda esteve na Câmara, mas logo depois da ação policial ficou incomunicável FOTO: ALEX COSTA
Como os vereadores ligados aos candidatos estavam reunidos, a sessão de ontem, aberta com atraso, foi suspensa
Em meio o clima tenso da disputa pela Presidência da Câmara Municipal de Fortaleza, que acontece hoje, os vereadores de Fortaleza foram surpreendidos ontem com a notícia da busca e apreensão feita pela Polícia Federal, por ordem judicial, na residência do vereador Roberto Mesquita (PV), em razão de denúncias feitas pelo empresário Raimundo Morais Filho, preso por preventivamente, por envolvimento em "crimes contra a Administração Pública, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha".
Roberto Mesquita, nas eleições do último dia 3 de outubro foi eleito deputado estadual. A Assembleia não foi informada da ação policial. Hoje, Roberto Mesquita, como um dos líderes de apoio ao candidato Acrísio Sena, além de participar da eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal, também estava relacionado para receber o seu diploma de deputado estadual.
Raimundo Morais Filho que denunciou o vereador Roberto Mesquita é apontado como o chefe de um grupo que desviava recursos públicos, motivo das operações policiais denominadas de "Gárgola", "Província" e "Goliath". A operação de ontem que chegou ao vereador Roberto Mesquita é denominada de "Octopus" que visava capturar "documentos relacionados a processos licitatórios, planilhas de prestação de contas referentes à execução de obras públicas e computadores". O vereador Roberto Mesquita é construtor.
Antes do início da operação, ontem, o vereador esteve na Câmara, tratando da disputa que vai acontecer esta manhã. Depois ele ficou parcialmente incomunicável, visto que foram feitas várias ligações para o seu celular e ele não as atendeu.
Fonte: Jornal Diário do Nordeste
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