A comissão interventora do Partido Humanista da Solidariedade (PHS) no Ceará, durante o mês de janeiro, deverá intervir em todos os diretórios municipais da agremiação. A informação é do ex-presidente regional, Francisco Caminha, para quem não é novidade o anúncio da saída dos vereadores Walter Cavalcante e Vitor Valim.
Para ele a posição de Vitor Valim deixar o partido já era esperada e, em função da desobediência (ele não acatar a recomendação de votar em Acrísio Sena para a Presidência da Câmara), a comissão interventora estava disposta a se reunir para apreciar e decidir o que deve fazer. Quanto a Walter Cavalcante não há o que deliberar porque ele cumpriu a orientação partidária, mas pelo que falou na sessão da Câmara na última quarta-feira não se constitui surpresa o anúncio de sua saída da agremiação.
Caminha não faz restrições ao ato de intervenção na direção estadual. Ele justifica a medida adotada pelo presidente nacional, Paulo Roberto Matos, dizendo que a intervenção foi por 60 dias, a partir do início de dezembro, em todos os estados brasileiros, para que seja feito um diagnóstico do partido.
No caso específico do Ceará, a comissão interventora é composta por três membros, sendo eles os ex-presidentes regionais Francisco Caminha e Paulo de Tarso Melo Lima e, Sílvia Guidon que é de Petrópolis e preside a comissão.
Questionário
As informações que a direção nacional está precisando para fazer o diagnóstico da agremiação estão contidas em um questionário impresso com várias perguntas sobre o número de filiados, quem participou dos cursos de formação da legenda e quais os municípios que prestaram contas à Justiça Eleitoral.
O questionário elaborado pela direção nacional será aplicado em cada um dos municípios cearenses onde o partido desenvolve atividades políticas. A exemplo do que aconteceu nos Estados também deverá haver intervenção nos diretórios municipais, em janeiro de 2011.
Fonte: Jornal Diário do Nordeste
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