domingo, 23 de outubro de 2011

O PODER DO VOTO BEM INFORMADO

Você vai levar seu filho a um posto de saúde e não encontra médicos. Vai marcar uma consulta ou exame e descobre que será atendido no ano que vem. Também não há vaga no colégio. Assal­­taram a sua casa e você nem se dá ao trabalho de registrar queixa na polícia, pois sabe que o incômodo não resultará em nada. Recorre à Justiça para reclamar um direito e não enxerga no horizonte o prazo em que obterá a decisão. Os buracos da estrada pela qual você é obrigado a passar com frequência continuam lá, há anos, danificando seu carro e pondo em risco a sua vida.

Seria interminável a lista de omissões e maus serviços prestados pelo Município aos cidadãos. Inconformado com essa situação, você faz as contas do quanto paga de impostos e constata, revoltado, que o salário de cinco dos 12 meses de duro trabalho no ano vai para o caixa dos governos. E o que recebe como “recompensa”, além de maus serviços públicos, são notícias nada positivas dando conta de casos cabeludos de corrupção, de desvio de verbas, de desperdício, empreguismo, nepotismo... E vê também que as pessoas em que você votou na eleição passada, dando-lhes o poder de representá-lo e de agir em seu nome, estão enroladas em maracutaias de todo gênero.

Por isso tudo, com muita convicção, você decreta: “Não gosto de política nem dos políticos”. E passa a se desinteressar por qualquer tema que possa lembrá-lo de política e de políticos. O que você não pensa, porém, é que todas as justas queixas e reclamações que você coleciona contra os serviços públicos que usa no seu cotidiano dependem exatamente da política e dos políticos. E que, portanto, uma das coisas que você pode fazer é arregaçar as mangas e participar ativamente da vida política, o que inclui votar. Mas não votar em qualquer um como sempre se fez, e sim nos melhores.

Mais do que isso: cada candidato, com seus programas, experiência, vida pregressa, será submetido ao crivo de informações objetivas alimentadas não apenas pelo trabalho de pesquisa de nossos próprios meios de comunicação como também por dados de terceiras entidades que, com seriedade, acompanham a atuação de cada um. O eleitor que acompanhar a cobertura de notícias ou que acessar nosso Blog terá à sua disposição farto material para fazer a sua própria avaliação e escolher os nomes que melhor representem os anseios coletivos.

Um comentário:

  1. O mal da política é a corrupção!
    Escolhemos e votamos pensando em melhorias,mas quando eles estão lá,esquecem de nós e assim a gente vai deixando de acreditar em princípios norteadores da política e passando a acreditar mais em Deus e rezando para que Ele interceda por nós e diminua nosso sofrimento,pois Ele tudo pode.

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