Projeto de Lei de autoria do executivo municipal, em que determina o reajuste da tarifa de água, foi enviado à Câmara Municipal para apreciação dos vereadores. Antes de passar pelo crivo do plenário, o PL foi analisado pela Comissão de Orçamento e Finanças da casa. Por unanimidade o presidente da comissão, Dr. Idervaldo Rocha e os membros Haroldo Mota e Ernando Mesquita, emitiram parecer desfavorável ao projeto sob argumento de que não seria justo aumentar a tarifa de água em um período de escassez. Com a rejeição da matéria pela comissão competente, o parecer desfavorável teria que ser votado em plenário. O presidente da casa, Batista Lira, na sessão do dia 28, leu o Projeto de Lei, em seguida leu o parecer desfavorável e não satisfeito explicou novamente que estava sendo posto em votação o parecer da comissão. Dito isso se procedeu a votação e o parecer foi aprovado por unanimidade. Foi então que ocorreu um fato no mínimo ridículo, os vereadores da base aliada do prefeito não sabiam em que estavam votando e depois de terem votado pelo arquivamento do projeto retrocederam em seus votos. Mesmo depois de tantas explicações, os edis acharam que estavam votando pela aprovação do reajuste da tarifa de água. Apesar do desejo dos vereadores Júnior Ferreira, Stelinha e Josifran em ver reajustada a tarifa de água, a matéria foi rejeitada por quatro votos contra três. Votaram contra os vereadores Ider, Haroldo Mota, Raimundo Polícia e Ernando Mesquita. Francisco Cruz estava ausente do plenário no momento da votação e o presidente Batista Lira só votaria em caso de empate.
Mardem Lopes
Jornalista – 2652/CE
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